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pássaro preso 

O álbum Pássaro Preso é uma obra audiovisual cujo o conceito visa o experimento de linguagens. Sem uma predefinição de gênero musical é uma música híbrida composta pela palavra ritmada, sons de piano elétrico e sintetizadores. Aqui o lugar da poesia não está no canto, mas na função sonora das palavras. O álbum nasceu dos encontros performáticos e  poéticos, entre a artista multimeios Silvana Leal (brasileira) e o músico Billy Shears (argentino). O tema principal do disco, reflete o sentimento comum a todos nós no atual momento da humanidade. Um disco cheio de metalinguagem evidencia o tema da liberdade como ponto crucial na Era de Aquarius.

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Para acessar o link do Clip Oficial Pássaro Preso, click aqui

Para acessar a Live de Lançamento do clip, click aqui

Para acessar o link com o o EP completo click aqui

Este trabalho é o resultado da proposta de Residência Artística do músico argentino Billy Shears no Ateliê Casa das Ideias e nasceu do encontro entre sua música e a poesia de Silvana, orientadora criativa do Programa de Residência Artística. O resultado é a criação do álbum audiovisual Pássaro Preso.

Sobre a experiência da Residência Artística no Ateliê Casa das Ideias nas palavras do músico Billy Shears são: “a coisa mais extravagante que tive que fazer musicalmente, a extravagância do raro. Duas coisas que nunca havia mesclado, música e poesia falada, um pretexto para pegar a direção do pássaro preso e transformar em algo livre. Quando iniciei o trabalho não tinha me dado conta da sua dimensão, mas de certa forma sabia o que eu estava procurando, eu tinha uma leve ideia, mas não imaginava o que eu ia encontrar. O jeito da fala, a pronuncia, a rítmica, a dicção e o jogo feito com as palavras; a palavra como som, como instrumento eu nunca havia enxergado assim, e então a fala colocou a música num outro lugar, chegou o novo para mim”.

 

Embora o poema tenha sido composto antes da pandemia, toda a edição do clip se deu durante o confinamento e segundo a artista Silvana Leal criadora do personagem pássaro preso:  “quando me vi na Pandemia do dia para à noite, me dei conta de que este personagem somos todos nós, ele representa nosso sentimento de confinamento, estamos todos presos em nossa casa e presos por nossa própria imagem, uma imagem que pensamos vir de fora, mas me pergunto se ela não é o reflexo de nossos medos, a pandemia amplificou nossos temores e a sensação de um muro a nossa volta se intensificou”.

 

O clip Pássaro Preso é resultado do trabalho multimeios de Silvana Leal, na qual a artista se utiliza de várias linguagens que fazem parte de todo o seu processo criativo. Inicia com o poema Pássaro Preso escrito por ela e transformado em música por Billly Shears, em seguida a mesma transforma em linguagem audiovisual. Ela assina a direção e o roteiro e ainda realiza desde a direção de arte até a edição e finalização do Clip, que conta com a participação especial da artista Joana Brum interpretando o personagem Pássaro Preso. Ela participa também da construção do figurino e da assistência de produção. A direção de fotografia é do fotógrafo Leonardo Almada, parceiro de vários trabalhos audiovisuais de Silvana. As máscaras dos personagens foram elaboradas a partir de laboratórios criativos que a artista propõe no ateliê, participaram deste laboratório os artistas Marcello Carpes e João da Silva. O álbum foi mixado por Lucas Romeo e Billy Shears e masterizado por Pablo Gil, no estúdio Siesta del Fauno, em Buenos Aires.

 

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Para acessar o lançamento do clip Morrer pela Boca, click aqui 

Para acessar a live de lançamento do clip, click aqui

Este é o segundo single do álbum audiovisual Pássaro Preso da artista multimeios Silvana Leal e o músico argentino Billy Shears. Após o lançamento a diretora do videoclip Silvana Leal recebeu em uma live para bate papo sobre o processo criativo, o músico  e a protagonista do clip Giovanna Morelato.

 

O clip Morrer pela Boca conta com a direção de fotografia do cineasta Felipe Vernizzi e ainda com a atuação de Giovanna Morelato, interpretando o personagem a Fada Molusca, criado por Silvana Leal. A criação desse personagem se deu a partir das sessões criativas dentro do Programa de Consciência Criativa no Ateliê Casa das Ideias.

 

Gravado em 2018, Morrer pela Boca é um poema que tem o silêncio como tema principal. A personagem reflete sobre a importância do silêncio como via de maturação do mundo emocional de uma pessoa. Maturar a emoção por meio do silêncio para alcançar um grau de elevação espiritual. O mar aparece como elemento transcendente e a natureza ganha sua importância primordial.

 

Silvana faz referência ao poeta americano Gary Snyder, através de uma citação de um trecho do texto do poeta, extraído do livro Re-habitar (Açougue Editorial) e que conta com a brilhante tradução e apresentação da poeta Luci Collin. A citação é uma homenagem da artista a um dos mais influentes poetas e pensadores da geração Beat surgido nos Estados Unidos. “Precursor na divulgação do pensamento ecológico, da filosofia Zen-budisda no ocidente e da valorização das culturas ameríndias, Gary Snyder é uma das figuras mais instigantes da cultura americana do século XX”.

 

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Para acessar o lançamento do clip Espaçamento Lírico do Eu Profano, click aqui 

O clip Espaçamento Lírico do Eu Profano conta com concepção, direção, performance e edição de @silvanalealartista, direção de fotografia do cineasta @Felipe Vernize e ainda com a participação de @Giovanna Morelato e o misterioso personagem “o homem fios de afeto”. Os desenhos são do cartunista brasiliense Racsow. Inspirada pelos quadrinhos eróticos do grande artista italiano Milo Manara, Silvana cria uma linguagem inusitada que faz uso de desenhos, performances, fotografias e vídeo.

 

Espaçamento Lírico do Eu Profano é um poema que coloca a palavra “corpo” como centro metalinguístico e objeto de desejo da autora, palavras sedutoras são pronunciadas pela figura da poeta que coloca o corpo a serviço da poesia, através da performance. O lirismo como um movimento profano e sedutor no centro de uma liberdade de linguagem que faz com que a poesia sonhe ser ela mesma, um movimento libertário.

 

Nas palavras da poeta: "Aqui os dois poemas se interpõe tanto na escrita quanto na fala, um poema entra dentro do outro como se houvessem duas falas. A sedução encontra-se na interpenetração das palavras em movimento através da música gerando sensações e amplificando os sentidos.  O ouvinte é seduzido a deglutir o poema-enigma, palavra por palavra numa rítmica que seduz não só o corpo, como o espírito".

 

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Para acessar o link do Clip Oficial Sou a Poesia, click aqui

Sou a Poesia.  é  quarto single do álbum audiovisual Pássaro Preso, O clip  conta com a direção de Leonardo Almada e ainda com a atuação performática e direção de arte da própria Silvana.  As imagens da artista foram gravadas no estúdio do Ateliê Casa das Ideias e o cenário utilizado foi no Castelo de Fontainebleau, na França com fotografias de Silvana.

 

Sou a Poesia é um poema que tem a poesia como tema principal, Silvana faz uma homenagem a alguns dos poetas de língua portuguesa, que marcaram sua carreira e junto traz à tona o tema do feminino, na qual a artista questiona o lugar de objeto que a mulher ocupa na sociedade sendo vista como uma mercadoria de consumo. A poeta diz: “não sou mercadoria, sou poeta em pessoa, sou a poesia”. A poesia como tema de transcendência que reafirma a liberdade e a soberania individual da figura feminina que até pouquíssimo tempo atrás era discriminada até mesmo pelos próprios poetas que a viam como musa inspiradora apenas por sua beleza e rara era a visão da mulher como um ser inteligente e capaz de alcançar o papel de protagonista da sua própria história.

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Para acessar o lançamento do clip Segue o corpo , click aqui 

 

O vídeoclip Segue o Corpo,  quinto single do álbum audiovisual Pássaro Preso. O clip  conta com concepção, direção, performance e edição de Silvana Leal, direção de fotografia do cineasta Felipe Vernizzi e ainda com a participação de Giovanna Morelato.

 

Segue o corpo, segundo a autora: “é um poema que como o próprio título sugere quando seguimos nosso corpo estamos seguindo nossa intuição, porque o corpo contém todas as energias sutis do espírito. O corpo não é constituído apenas de uma materialidade aparente e volumétrica, mas constituído principalmente de sensações e percepções que nos levam a intuir o movimento natural da existência. Se entregar a este movimento erótico de prazer com a vida, eis o que o poema propõe ir além da vaidade e captar o movimento fluído do nosso existir”.

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