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Como uma obra artística pode revolucionar nossa vida?

Atualizado: 7 de jun. de 2022


A obra performática "Revolução de si” tem início na ideia de que toda transformação, toda mudança que desejamos em nossa vida, inicia por uma revolução interna. Não há transformação de fora para dentro, mas de dentro para fora. Se não aceitamos que qualquer mudança inicia com uma revolução em nossa vida, não é possível que as coisas ao nosso redor mudem. E mesmo que elas mudem você não as enxergará, caso não mude. Isso é muito perceptível neste momento de Pandemia que estamos enfrentando atualmente. Há pessoas que estão apavoradas, outras estão aproveitando para estudar novas coisas, outras estão nos hospitais ajudando, e por aí vai, são muitos os olhares sobre a mesma coisa. Aquela pessoa que não está apavorada, não está com menos medo de pegar Covid do que a que está, a diferença é que, enquanto uma pessoa se congela pelo medo, a outra busca agir, busca se preparar para enfrentar os desafios. E, é aí que reside a diferença: a situação é a mesma, no entanto, cada pessoa reage diferente a cada situação.


Claro é muito importante lembrar que não estamos sós no mundo e que nossas condições materiais e sociais influenciam e muito. Em alguns casos de forma até drástica, não há como negar que pessoas que passam fome dificilmente tem a chance de se revolucionar. Mas isso não implica dizer que um dia estas pessoas não possam mudar de posição. Para que esta condição de quem passa fome mude é preciso que alguém que não passe olhe para isso e faça algo para mudar. Neste exemplo se você se identifica e tem empatia por essas pessoas, você vai procurar uma maneira de ajudá-las. Como? Sendo alguém que presta serviço social, seja um político que luta por essas pessoas, seja dando uma oportunidade de trabalho a elas.


Acredito que a revolta é parte sim do processo de transformação, mas ela só tem efeito quando levada à ação. É preciso que toda a nossa indignação frente as injustiças sociais, materiais e espirituais encontrem vazão numa forma de ação que transforme essa situação, que gera a revolta, em mudança para nós e para os demais. Somente se fortificando temos condições de poder ajudar a quem precisa sair da condição. Se ao invés de se tornar a solução fazemos parte do problema não conseguimos ajudar a melhorar nossa vida, nem a do outro.


A grande revolução acredito deriva de pequenas revoluções diárias, mudança de atitudes e fundamentalmente mudanças de hábitos. Nestas mudanças é preciso iniciar com pequenas ações diárias que vão nos fortificando a alcançar o que acreditamos verdadeiramente. Pequenas atitudes quando somadas formam grandes revoluções. O ser humano aprende por exemplos, então quanto mais exemplares conseguimos ser, para nós mesmos, mais seremos para os outros. Dentro deste princípio é importante que sejamos aquilo que acreditamos. E nossa ação tem que estar coerente com nosso pensamento.


Você pode estar se perguntando como fazer isso, não é mesmo? Afinal nossa mente está sempre buscando desculpas para seu fracasso em agir. É um mecanismo habitual da nossa psique, buscar recursos para se proteger. Mas o fato é que se você está aqui lendo este conteúdo é porque está numa condição privilegiada e pode agir. Se você não tem vontade, ou não sabe como fazer, busque ajuda. Busque orientação. Seja paciente consigo mesmo. Tudo tem seu tempo no Tempo.


Quando pensei em fazer esta obra artística “revolução de si” enfrentei muitos obstáculos, ela surgiu em um período em que eu buscava solucionar uma série de dificuldades existenciais. Sofrimentos internos que me feriam. Eu sentia que precisava mudar vários aspectos no jeito que eu vinha levando a minha vida. E que de nada ia adiantar eu ficar responsabilizando os outros pelos meus fracassos. Ou arrumando justificativas para aquilo que eu não dava conta de realizar. Cada obra que eu inicio é sempre nesta tentativa de me colocar a prova. A arte é uma maneira de dizer: chega é hora de agir, coragem Silvana. Siga em frente você pode! E porque a arte? Porque nela encontro meu maior talento e isso me encoraja a tomar atitudes, me auxilia a resolver as dificuldades, a me revolucionar a cada obra. Quando falo de obra não estou falando de algo que é feito da noite pro dia. São fases onde muitas ações tem que ser feitas para que se chegue a uma verdadeira revolução interna. São passos somados no tempo. É preciso viver de forma revolucionária diariamente se desejamos de fato uma revolução, seja interna, seja social.


E não falo somente da revolução que a arte causa na minha vida, mas presencio isso todos os dias como orientadora criativa nas residências artísticas com outros artistas e igualmente nas sessões criativas do Programa de Consciência Criativa do Ateliê Casa das Ideias. Vejo pessoas saírem do zero na arte e realizarem obras incríveis. E estas obras ficam incríveis mediante a uma revolução interna. O processo sempre começa com uma mudança interior. A arte é um veículo de transformação muito poderoso, pois na arte encontramos nossa essência maior de criadores que somos e é isso que potencializa a mudança.


A criação de novos personagens foi uma forma muito eficaz que encontrei na minha arte de revolucionar a minha pessoa e tenho aplicado meu método criativo com meus alunos e alunas e tem trazido resultados impressionantes. Estou em fase de preparação dos módulos do curso que vai sair no segundo semestre deste ano. Aguardem! Vou dar o passo a passo de como é possível qualquer pessoa aplicar este método artístico no seu dia a dia de forma a causar uma revolução na sua vida. Quer saber mais sobre meu trabalho como orientadora criativa, acesse meu site www.silvanalealart.com e se quiser conhecer meu trabalho e dos meus orientandos e orientandas acesse www.ateliecasadasideias.com

ou ainda conheça os trabalhos audiovisuais no canal https://www.youtube.com/channel/UCBXUeugNxvt_xoTqDC2Xt4w


Se você gostou deste conteúdo deixe aqui seus comentários ou sugestões de conteúdos que você gostaria de ver por aqui. Assim você vai me dar a oportunidade de poder saber o que é importante para você. Espero que este conteúdo possa contribuir com a sua (r)evolução interna! Muito grata!

foto: Letícia Zanchi


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